quinta-feira, 26 de março de 2009

Nostalgia

É. Parece festa, mas é a vida.

Quem vê pensa que todo dia é um bom dia, todo sorriso é sincero. Todo adeus, temporário.
Mas o dia pende, o sorriso parte do descaso e do improviso, e o adeus... é eterno. Tanto tempo faz, desde aquela vez em que nos reunimos pra recitar poemas, beber, e falar das damas da noite. Tanto fazia que horas se passassem no vazio, ou parasse o minuto!
Éramos tão ternos com a noite, quanto ela com os amantes, e ainda assim, obscuros, sombrios e selvagens. Tinhamos brado, hino, tinhamos tudo!!!

É quando pensamos... parecia festa, mas ali viviamos a vida. Hoje, talvez, sejamos sombras do passado, ou mortos que vagam sem rumo.
Parece que nos faltou algo no ápice, pois todos se perderam! Nossa profecia era outra, não?
Meus amigos sumiram uma noite, e quando amanheceu, esquecemos o que fazíamos nas noites de insônia induzida. Trocamos sorrisos meio foscos, já sem força e sem vontade de rir. Dissemos até amanhã, mas não houve uma amanhã conjunto...

É, parecia festa, mas era a dura verdade; a vida!

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