terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

eu poderia estar escrevendo de amor, sexo visceral, amizade, balas na cabeça, sangue jorrando. Podia estar com a moral do Tarantino na veia, completamente drogado, ou bêbado. Eu podia escrever isso fumando um cigarro, enxendo o quarto de cinzas. Eu podia escrever sobre índios. Eu podia escrever sobre religiões.

ao invés disso eu estou escrevendo uma justificativa para o fato de que eu não sei mais o que ou do que escrever. Estou no pó, de verdade! e falando francamente, ando cansado das cabeças, querendo relaxar.

não sei se o valium que eu tomo é placebo, mas se não for, ta me matando de preguiça contínua e constante. Eu não tenho com quem falar, nem tenho interesse de achar alguém pra conversar. Eu não gosto do orkut, nem do Twitter, nem do Facebook, todos cheios de trequinhos que não estão me servindo de nada. Não gosto do visual desse blog mas tenho preguiça de mudar, nem tem ninguém pra gastar tempo no msn. Não gosto dos novos RPGs de plataforma, nem dos tradicionais de mesa. O último filme que assisti foi A Festa da Menina Morta e me deixou derrubado. Vejo desenhos quando entro no piloto automático. Relaxei no domingo, as 14 horas dentro de um carro no sol quente e só, não vislumbrei sobre o que eu quero escrever. Não tenho ânimo de fazer comida, apesar da fome, e passei sede a tarde toda.

Não suporto ler a palavra demais escrita "de mais", e cinza "cinsa". Queria enforcar bem davagarinho os perpetradores da língua portuguesa, sem nem ao menos dominá-la com eficiência.

Sabe o melhor? Eu já escrevi um texto desse gênero.

agora chega, vou voltar ao piloto automático, e que o design gráfico me salve

amém

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