Pornografia!!!

Pornografia!!!
O garoto que outrora sonhava deitado em sua cama obteve, num dia de acasos, uma fita cassete, contendo a palavra tão polêmica.
Como não poderia deixar de ser, suou frio e constatou que tinha medo daquela fita perigosa!
Mas não a soltou!
De mãos suadas, o menino encara o seu destino no video cassete de casa, enquanto os pais trabalham, no meio da tarda, onde, auspiciosamente, deixa o volume baixinho, visto que o som era não era tão importante quanto a visão. Sabia disso desde a época em que deitava em sua cama pensando nas coleguinhas de sala.
Audaciosamente, assistiu a fita, e acreditou, por poucos segundos, que ficaria maluco ao ver aquilo de novo.
Bebeu dum copo d'água, e admitiu que queria ver de novo a fita.
Logo, toda tarde assistia a fita, voltava as cenas, e passou a se permitir ouvir mais do som.
Um dia, seu pai chegou mais cedo, bem na cena favorita do garoto, que numa onomatopéias de velocidade (ZUM!) desligou o video, a televisão, e disparou ao quarto, para a abandonada bola de futebol.
O pai, não sendo bobo, e possivelmente, tendo passado por situação semelhante, relevou o fato de, ao dizer 'oi' ao filho, notou nele uma ereção. Logo o pai achou a fita esquecida no video cassete e, indiferente aos desejos insaciados do filho, apoderou-se da fitinha, assistindo-a quando ninguém estava em casa.
Ao garoto, restou a doce lembrança dos corpos que se pegavam na tela, os olhares das atrizes para as câmeras, e as posições interessantissimas que não esqueceria tão cedo.
Mas foi pouco tempo de abatimento. Agora o garoto sabia como fazer aquilo que via na tela, sabia como realizar seus desejos carnais com as mulheres.
Agora, aguardaria sua oportunidade de testar seu conhecimento teórico pornográfico.
E seu pi, todo zombeteiro, sentia como se tivesse voltado à adolescência, com o agravante que podia fazer o que quisesse com a fita.
O menino no quarto deu risada de suas possibilidades futuras. O pai riu de sua própria desventura no passado.
Pornografia!!!